Ode aos meus amigos
“Sinto a sua falta...
às vezes me pergunto:
aonde ele estará?”
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Às vezes, é difícil
de acreditar
que ele partiu...
que não vai mais voltar.
Eu penso nas conversas
que nunca tivemos...
e das promessas
que nunca cumpriremos.
Fico imaginando
o que ele faria
se tivesse visto
o que eu fiz um dia.
Eu fiz coisas
que eu não costumo fazer.
Se ele estivesse aqui,
não era assim que ia ser.
Iríamos dar uma volta...
sentaríamos na calçada.
Ele me chamaria de idiota
e depois, faria uma graça.
Esse era o seu jeito
de me ajudar.
Sinto um aperto no peito...
uma vontade de chorar.
Mas não... não vou fazer isso...
(ele não iria gostar).
É que eu ainda preciso
de tempo para me acostumar.
Eu guardo a sua imagem
na minha mente, na minha alma e no meu coração.
Eu guardo a sua mensagem
meu amigo, meu irmão.
Esteja aonde estiver,
eu nunca irei te esquecer...
um dia se puder,
venha me ver.
Nem que seja nos meus Sonhos...
apenas para conversar.
Tenho tantas coisas
para lhe contar!
Conheci uma menina...
pois é... quem diria
que eu ando fazendo planos...
são novos sentimentos, novas perspectivas.
Sabe aquele emprego que eu tava?
Pois é... acabei saindo afinal.
Era muita falsidade e hipocrisisia...
estava me fazendo muito mal.
Revirei antigos Sonhos
e segui novos caminhos.
Eu continuo seguindo em frente,
mas tem horas em que me sinto tão sozinho!
A sua família está bem...
eu continuo mantendo contato.
Estou sempre de olho neles,
não precisa ficar preocupado.
Tem horas, em que a saudade
resolve aprontar...
eu olho para a porta
e parece que você vai entrar.
Como se só tivesse
ido dar uma volta...
como se não tivesse
acontecido nada.
Qualquer dia desses,
a gente vai se encontrar...
e o som de nossas risadas,
ecoarão novamente pelo ar.
Por que amizade de verdade,
é para sempre...
amigo de verdade,
sempre estará presente.
Nas memórias, nas lembranças...
nas fotografias.
Nas histórias
de toda uma vida.
Esteja aonde estiver,
escute bem o que eu digo:
é muito bom saber que você
foi, é e será para sempre meu Amigo.
Denis Correia Ferreira
23/04+03/05/2007
11/12/2009
11/04/2010
15:27
N.D.A.: Este texto esteve perdido durante muito tempo. Revirando as minhas coisas, eu o encontrei... não havia título, apenas as datas e quinze estrofes praticamente prontas (contando com a introdução de três linhas) que eu praticamente apenas acertei e organizei melhor algumas palavras.
Comecei à ler o texto... não sei o que me levou à escrever esse texto na época. Havia nele um pesar legítimo e eu não me lembro de na época em que ele foi escrito e nem nos anos posteriores de ter sofrido uma perda que justificasse ter escrito algo assim.
Desde que ele começou à ser escrito praticamente à quatro anos atrás até o dia de hoje, acrescentei mais cinco estrofes, totalizando vinte e uma estrofes (contando a introdução como estrofe)... acho que é a maior coisa que já criei em termos de poesia ou prosa poética.
Hoje, relendo o texto após ter organizado e acrescentado novas estrofes, vi que se trata de um texto no qual falo de como eu me sentiria se eu perdesse alguns dos meus caros amigos.
Não sei se essa era a intenção original de quando eu comecei à escrevê-lo, mas hoje, eu o vejo nitidamente assim.
Este texto é uma homenagem aos meus amigos queridos... é como eu me sentiria se por acaso eu perdesse algum deles... e isso me encheu de emoção e de um pouco de tristeza.
Dei esse título hoje: “Ode aos meus amigos”. Acho que ele condiz e sintetiza bem com a intenção desse texto.
Hoje, finalmente eu solto este texto para correr o mundo.
É para vocês, meus amigos queridos!
Denis Correia Ferreira, 11/04/2010-15:57