Sonhos na Janela
Sempre que olho uma janela
A infância me vem a cabeça
Os olhos debruçados
Pareciam voar nas nuvens
Que desenhavam o céu.
A janela era o horizonte
Que eu tinha
Pra imaginar como seria
Além dela...
Além das estrelas,
Além do sol que beijava a terra toda manhã
E a inocência de criança ia longe...
Pra onde vai a chuva?
De onde vinham as nuvens?
As estrelas caem? Onde? Quando?
A janela transformava meus sonhos...
E descobri que sonhos voam
Assim como as nuvens
Caem assim como a chuva
Brilham feito as estrelas
Mas podem subir alto feito' sol
É preciso agarrá-los
Antes que eles vão embora.
(Sirlei L. Passolongo)