POESIA DO ITINERANTE

Estou indo embora
Estou partindo
Vou ganhar o pão
Pra nossa manutenção

Estou indo meu bem
Vou a pé ou de trem
Aguarde-me que volto
Com pão e fermento
Alimento e ungüento
Para passar nas mãos
 
Vou meu bem
Pensando na volta
Vou pra cidade
Marcar um tento
E trazer para casa
Novos alentos

Vou com garra
E fé no resultado
Aguarde a minha volta
Quiçá de mãos cheias
Para além do nosso amor 
Vivermos com esperança

Vislumbrarmos a vida
Olhando para o futuro
Com realizaçõe feitas 
Na labuta e na confiança 

E mantermos a cumplicidade 
com o nosso amor e afeição
Que sempre nutrimos
Nos nossos ardentes corações

Em qualquer situação da sua vida procure se lembrar:
'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass -
graal.org.br