EU NÃO QUERO...
Eu não quero ficar só aqui.
Eu também quero ir prá lá
Eu não quero ver rio encher
Eu quero só vê-lo correr
Eu não quero ver o sol morrer
Nem o kilimanjaro derreter
Nem os Alpes sumirem
Nem os animais se extinguirem
Eu não quero falta d”água
Eu não quero que sobre crimes
E nem que falte justiça
Eu não quero ver árvore secar
Nem passarinho sem comer
Nem animal na cidade
Eu os quero ver no mato
Eu não quero mais o carro do ano
Eu quero é uma trilha prá andar
Eu quero ver adulto sorrir sem malícia
Eu não quero me arrepender
Eu quero só acertar
Eu quero ter participação
Eu não quero me esquecer
Eu só quero me lembrar
Eu quero mais viver
E também me apaziguar
Eu não quero ter que voltar
Eu só quero ir mais em frente
Eu não quero mais sonhar
Eu quero visualizar
Eu não quero maldizer
Eu só quero bem falar
Eu quero o que não foi dito
Eu quero uma nova palavra
Eu não quero o São Benedito
Eu só quero o amor divino
Eu não quero ter que pedir
Eu só quero o merecido
Eu só quero agradecer
E não ter mais atrito
Eu não quero me isolar
Eu quero conviver
Eu quero o brilho solar
E sem sombras deslumbrar
Eu não quero a noite escura
Se não houver a luz da lua
Eu não quero ver o sol
Se de noite eu não dormi
Eu não quero mais dormir
Se algo de mal eu fiz
Eu não quero ser feliz
Se eu não puder dividir
Eu não quero ficar só
Se paz eu não tiver
Eu não quero ter a paz
Se com amor não a construí
Eu não quero ter amor
Se ele não me fizer feliz
Eu não quero conversar
Se não houver brilho no olhar
Eu não quero qualquer carro
Se não tiver para onde ir
Eu não quero um três quartos
Se não viver bem uns dois terços
Eu não quero ser injusto
Pois não gosto de Prozac
Eu só quero o que eu posso
E nada mais do que isso
Eu não quero luz neon
Eu quero ver o vagalume
Eu quero falar com o jardineiro
E não só com o empreiteiro
Eu não quero só o letrado
Também a alegria dos mais simples
Eu quero amigos sérios
Que também saibam sorrir
Eu quero da chatice tomar distância
E rir sempre da inconstância
E quero que neste meu mundo
Não prevaleça o desalento
Pois só mantendo a esperança
Realizamos os sonhos que almejamos
"A joia brilha na mão calosa, suja de suor e de terra, de modo muito mais puro, mais intenso, do que nos dedos bem tratados de um ocioso, que passa seu tempo terreno apenas em contemplações." Abdruschin em Na Luz da Verdade - graal.org.br
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Eu não quero ficar só aqui.
Eu também quero ir prá lá
Eu não quero ver rio encher
Eu quero só vê-lo correr
Eu não quero ver o sol morrer
Nem o kilimanjaro derreter
Nem os Alpes sumirem
Nem os animais se extinguirem
Eu não quero falta d”água
Eu não quero que sobre crimes
E nem que falte justiça
Eu não quero ver árvore secar
Nem passarinho sem comer
Nem animal na cidade
Eu os quero ver no mato
Eu não quero mais o carro do ano
Eu quero é uma trilha prá andar
Eu quero ver adulto sorrir sem malícia
Eu não quero me arrepender
Eu quero só acertar
Eu quero ter participação
Eu não quero me esquecer
Eu só quero me lembrar
Eu quero mais viver
E também me apaziguar
Eu não quero ter que voltar
Eu só quero ir mais em frente
Eu não quero mais sonhar
Eu quero visualizar
Eu não quero maldizer
Eu só quero bem falar
Eu quero o que não foi dito
Eu quero uma nova palavra
Eu não quero o São Benedito
Eu só quero o amor divino
Eu não quero ter que pedir
Eu só quero o merecido
Eu só quero agradecer
E não ter mais atrito
Eu não quero me isolar
Eu quero conviver
Eu quero o brilho solar
E sem sombras deslumbrar
Eu não quero a noite escura
Se não houver a luz da lua
Eu não quero ver o sol
Se de noite eu não dormi
Eu não quero mais dormir
Se algo de mal eu fiz
Eu não quero ser feliz
Se eu não puder dividir
Eu não quero ficar só
Se paz eu não tiver
Eu não quero ter a paz
Se com amor não a construí
Eu não quero ter amor
Se ele não me fizer feliz
Eu não quero conversar
Se não houver brilho no olhar
Eu não quero qualquer carro
Se não tiver para onde ir
Eu não quero um três quartos
Se não viver bem uns dois terços
Eu não quero ser injusto
Pois não gosto de Prozac
Eu só quero o que eu posso
E nada mais do que isso
Eu não quero luz neon
Eu quero ver o vagalume
Eu quero falar com o jardineiro
E não só com o empreiteiro
Eu não quero só o letrado
Também a alegria dos mais simples
Eu quero amigos sérios
Que também saibam sorrir
Eu quero da chatice tomar distância
E rir sempre da inconstância
E quero que neste meu mundo
Não prevaleça o desalento
Pois só mantendo a esperança
Realizamos os sonhos que almejamos
"A joia brilha na mão calosa, suja de suor e de terra, de modo muito mais puro, mais intenso, do que nos dedos bem tratados de um ocioso, que passa seu tempo terreno apenas em contemplações." Abdruschin em Na Luz da Verdade - graal.org.br
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