Alma de criança
Você amiga que está distante
Obrigado pela sua atenção
Ao ser homenageado por você
Senti pureza no seu coração
Agradecer a você é muito pouco
Perto do seu imenso carinho
Se não fosse, as nossas poesias.
Não estaríamos no mesmo caminho
Nem eu receberia a sua homenagem
Falou daquilo que mais amo, o sertão.
Num linguajar simples e sincero
Calou fundo no coração deste peão
Que um dia perdeu o carro de boi
Tudo o que me restou foi à lembrança
Que ainda permanece em mim
A embalar a minha alma de criança
Por isso a sua poesia mexeu comigo
Senti meu coração triste sorrir de alegria
Porque falar do sertão como você faz
Prova que você leva no coração a poesia!
Pelotas: 06 / 12 / 2009
"Casi tudo inda tem"
(01/12/09 )
Uma homenagem ao amigo Recantista que
escreve pérolas em palavras:
VOLNEI RIJO BRAGA
Tinha uma casa humilde,
com limoeiro no terreiro
e bananeira no quintal
tinha carne assando no braseiro
e roupas simples no varal
tinha uma cesta de palha
pendurada na viga da cozinha
com carne seca e bacalhau
enferrujado candeeiro de latinha
e filhos, muitos, "prá bater de pau"
cachorro vira-lata no batente
menino nu brincando na areia
coração de Jesus na parede
e o galo canta, logo que clareia
a seca é bruta, o poço mata a sede
sabe escrever seu nome, moça?
"sei não, moço aqui num tem escola...
o parrudo qui nasceu, num tem registro
mai tem fôia de bredo e aimpim na caçarola
e tem burro véio, com cela e estribo
inda tem sol marelinho dimanhã
carne seca assada cum farinha
cuberta de fuxico qui a beata fez
rede na varanda encardidinha
manga, imbu, cajá, tudo devez
Meu sinhô, umas coisa aqui já acabô
Mai casi tudo qui vanssuncê disse, inda tem!"
por Yara (Cilyn) Lima Oliveira
Feira de Santana – BA
Você amiga que está distante
Obrigado pela sua atenção
Ao ser homenageado por você
Senti pureza no seu coração
Agradecer a você é muito pouco
Perto do seu imenso carinho
Se não fosse, as nossas poesias.
Não estaríamos no mesmo caminho
Nem eu receberia a sua homenagem
Falou daquilo que mais amo, o sertão.
Num linguajar simples e sincero
Calou fundo no coração deste peão
Que um dia perdeu o carro de boi
Tudo o que me restou foi à lembrança
Que ainda permanece em mim
A embalar a minha alma de criança
Por isso a sua poesia mexeu comigo
Senti meu coração triste sorrir de alegria
Porque falar do sertão como você faz
Prova que você leva no coração a poesia!
Pelotas: 06 / 12 / 2009
"Casi tudo inda tem"
(01/12/09 )
Uma homenagem ao amigo Recantista que
escreve pérolas em palavras:
VOLNEI RIJO BRAGA
Tinha uma casa humilde,
com limoeiro no terreiro
e bananeira no quintal
tinha carne assando no braseiro
e roupas simples no varal
tinha uma cesta de palha
pendurada na viga da cozinha
com carne seca e bacalhau
enferrujado candeeiro de latinha
e filhos, muitos, "prá bater de pau"
cachorro vira-lata no batente
menino nu brincando na areia
coração de Jesus na parede
e o galo canta, logo que clareia
a seca é bruta, o poço mata a sede
sabe escrever seu nome, moça?
"sei não, moço aqui num tem escola...
o parrudo qui nasceu, num tem registro
mai tem fôia de bredo e aimpim na caçarola
e tem burro véio, com cela e estribo
inda tem sol marelinho dimanhã
carne seca assada cum farinha
cuberta de fuxico qui a beata fez
rede na varanda encardidinha
manga, imbu, cajá, tudo devez
Meu sinhô, umas coisa aqui já acabô
Mai casi tudo qui vanssuncê disse, inda tem!"
por Yara (Cilyn) Lima Oliveira
Feira de Santana – BA