A vergasta a vergar a palmeira

Sejas como a palmeira,

companheiro e companheira,

mediante à tempestade tempestiva,

não resistas, vergas até ao chão,

como sinal de respeito e educação,

sem te preocupares com a humilhação.

De embate a combate.

Há quem nos enalteça

E nos abasteça;

E, quem nos abata.

É a tempestade.

Logo virá a calmaria,

Amor e alegria!

Passa a borrasca,

E passa a borracha

Clareando o dia.

Sejas um forte,

Velaremos por ti.

Tens pensado,

Tens pesado!

É a hora do balanço.

Como a bela palmeira,

Ao vento balança.

No deserto, altaneira,

Vergarás em humildade

À vergasta da vida

Como à criança,

Porém, jamais.

Por humilhação

Das dores, ou feridas

Quais não veem em vão...

Levando os teus atos

Vividos de fatos

Para novas vidas...

Pois, é a criação.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 11/11/2009
Reeditado em 11/11/2009
Código do texto: T1917306
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