A vergasta a vergar a palmeira
Sejas como a palmeira,
companheiro e companheira,
mediante à tempestade tempestiva,
não resistas, vergas até ao chão,
como sinal de respeito e educação,
sem te preocupares com a humilhação.
De embate a combate.
Há quem nos enalteça
E nos abasteça;
E, quem nos abata.
É a tempestade.
Logo virá a calmaria,
Amor e alegria!
Passa a borrasca,
E passa a borracha
Clareando o dia.
Sejas um forte,
Velaremos por ti.
Tens pensado,
Tens pesado!
É a hora do balanço.
Como a bela palmeira,
Ao vento balança.
No deserto, altaneira,
Vergarás em humildade
À vergasta da vida
Como à criança,
Porém, jamais.
Por humilhação
Das dores, ou feridas
Quais não veem em vão...
Levando os teus atos
Vividos de fatos
Para novas vidas...
Pois, é a criação.