Única

Enquanto fito tua exótica face

Abrangente, pois singela.

A contemplar rara harmonia...

O conjunto da mais bela obra, VOCÊ...

Arrasas quando esmeras e quando és verdade.

Que, até podia... Pois que, com tanta simetria,

Tripudiar...

Mas segues em caminhos...

Que quero percorrer...

Sem renúncias...

A certeza, que és única...

Com indolência cativante...

Esmeralda em minha retina...

Ao adentrares...

Humilde pedes; ordenas...

Melancolia, só quando...

Indiferente e...

Malemolente passas...

Singrando o mar de meu mais astuto pensamento...

És dona... Da alma, tua posse...

Quando em sonhos estás...

Não cabes em uma só mão...

És...

Fera...

Linda...

Abrasadora...

Voraz...

Íman...

Antônita...

És... uma só...

Zé Nandes
Enviado por Zé Nandes em 21/07/2009
Reeditado em 03/08/2009
Código do texto: T1712343