Danças e tramas

(Para o meu amigo da montanha)

Não danço mais nem sapateio...

agora eu serpenteio, que a dança por fim estragou-me os meios...

Não tenho mais ódios nem receios que precisem ser pisoteados

Agora minhas mãos são plumas em meu corpo emoldurado.

Danço o amor, não a ausência...

danço a cor, não a impotência...

danço enfim, que de dançar em dançar cumpre-se em mim a minha sina...

estrada do meu vagar

que para sempre me ilumina...

Cacau Segobia
Enviado por Cacau Segobia em 02/12/2008
Reeditado em 02/12/2008
Código do texto: T1314903
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