Danças e tramas
(Para o meu amigo da montanha)
Não danço mais nem sapateio...
agora eu serpenteio, que a dança por fim estragou-me os meios...
Não tenho mais ódios nem receios que precisem ser pisoteados
Agora minhas mãos são plumas em meu corpo emoldurado.
Danço o amor, não a ausência...
danço a cor, não a impotência...
danço enfim, que de dançar em dançar cumpre-se em mim a minha sina...
estrada do meu vagar
que para sempre me ilumina...