PARA MINHA SOBRINHA, AMIGA, VETERINÁRIA: DENISE

Em casa, na minha casa
Alguns dos seus cuidados ficam,
Andam, vivem e convivem
Os teus cuidados não se explicam.

A conversa flui e a brincadeira é plena
Você pensa que não, mas sempre é sim
Você pensa que se afasta
Na verdade você vem direto a mim

Você cuida e eu desleixo
Eles olham e nos assistem
Você manda e eu apenas deixo
Aos teus afagos e eles não resistem.

Desta forma, bem sem forma eu faço
Você, no entanto, mais que ensina
Aos cuidados, às vezes abandonados,
A paixão, o coração e a própria sina.

Os cuidados vivem, convivem e às vezes se vão
Pensam que pedem, na verdade mandam
Tem nome, raça, pena, pêlos e opinião
Pensamos que os cuidamos. Eles nos cuidam.