A vida não é um jogo
A vida não é um jogo,
Como eles dizem...
Sentado neste banco, à sombra de uma faia
Onde passo o meio-dia cochilando,
E as noites suspirando em gélidos pensamentos;
Quase invisível se não fosse pelo luar delicado
Também perplexo, pela paisagem que ela revela…
Eu aprendi que a vida
Não era um jogo,
Nem regras tinha...
E eu explorava, sonhando acordado, como um sonâmbulo,
Semelhante às corujas e animais selvagens,
Um canário, cortejando e planando,
Através de um mundo verde e sobre rosas,
Cantando as canções de um bosque
Ali onde eu amei pela primeira vez.
Muita alegria encontrei debaixo da faia,
Já que eu não sabia o que o amanhã traria,
E foi tudo esplêndido, vívido e belo
E a vida nunca foi um jogo sob aquela árvore.