ELA E A ROSA
(Sócrates Di Lima)
Fui na minha roseira
E apanhei uma rosa,
com todas as pétalas, inteira,
uma linda flor cheirosa.
Esperei-a chegar,
e entrar na minha garagem,
Simples, mas, quis lhe presentear,
Talvez, uma sutil bobagem.
E ela me recebeu com um beijo,
daqueles de tirar o folego,
estavamos loucos de desejos,
Um apertado abraço, aconchego.
E a trouxe para dentro de casa,
dei-lhe a bela rosa,
num copo com agua rasa,
coloquei a bela flor charmosa.
Peguei-a pelo braço,
levei-a para a cama...
num gostoso e apertado abraço,
pus fogo naquela Chama.
E ela se acendeu feito fogo ardente,
em labaredas ela se pô a se contorcer,
e na loucura dos beijos da gente,
ela gritou e suspirou sem folego de prazer.
E o amor gritou bem forte,
seus lábios pronunciaram a frase -Eu te amo,
e naquele instante, fez-me um homem de sorte,
que até agora seu nome eu chamo.
E ao ir-se embora,
levando a flor vermelha latente,
com multiplos beijos mordidos
saiu portão a fora, depois de um gole de água-ardente.