Casas Antigas

Eu, diante da autora dos versos de prosas

A que percorreu o mundo a dar informe

Sua mão destra se estendera apenas a me saudar

E fora a mesma que demarcou os poemas

Ela, bem adiante dos meus temas

Fala sobre “Uma Casa Antiga”

Cousas do pretérito a provocar saudades

Mediante a uma beldade de palavras

Não sinto mais a incerteza nas coisas

Neste tempo de bonança

Ao sentir o gosto de sua literatura,

Uma verossimilhança da vida

A calmaria das casas é literária

É como a maresia da noite de lua vermelha

Uma catacrese, o embarcar na bem-aventurança

E a hipérbole dos mil sonhos

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 28/07/2018
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