Casas Antigas
Eu, diante da autora dos versos de prosas
A que percorreu o mundo a dar informe
Sua mão destra se estendera apenas a me saudar
E fora a mesma que demarcou os poemas
Ela, bem adiante dos meus temas
Fala sobre “Uma Casa Antiga”
Cousas do pretérito a provocar saudades
Mediante a uma beldade de palavras
Não sinto mais a incerteza nas coisas
Neste tempo de bonança
Ao sentir o gosto de sua literatura,
Uma verossimilhança da vida
A calmaria das casas é literária
É como a maresia da noite de lua vermelha
Uma catacrese, o embarcar na bem-aventurança
E a hipérbole dos mil sonhos