COMO BORBOLETAS
COMO BORBOLETAS
Acordei!... Olhos cintilei!
Parei o relógio... Estacionei o tempo;
Num momento visualizei o
Agora... E sem demora sento
No banco de um jardim...
Falo com as flores e elas
Perfumam-me em troca
De seus amores... E louvores!
No meu agora divago
Como borboletas,
Pousando aqui e acolá...
Em devaneios violetas,
Aceno-as com um olá!
Destranquei o tempo.
Pus-me em movimento.
As flores murcharam,
Borboletas voaram,
Não sinto o perfume...
No banco não sento;
Acordei no negrume!
Jose Alfredo