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MINHA MALUQUEZ
(Socrates Di Lima)

Minha maluquez,
Talvez,
Seja loucura ou embriaguez,
De saudade que me fiz freques.

Maluco beleza,
Como já dizia o cantor,
Poeta Raul Seixas, com certeza,
Vivia na poesia a sua dor.

Numa sociedade alternativa,
Achava-se cidadão,
Talvez, na sua liberdade em "canabis sativa
Levou-o a termo sua dispersão.

Como fazia o grande Bob Marley,
Na fumaça deflagrada do seu cigarro,
Seu vicio era Lei,
E dela  se fazia escravo.

Mas, minha maluquez é diferente,
Desse cigarro do capeta,
Não enchi a minha mente,
Nem minhas vontades de gaveta.

Minha lúcida maluquez,
É um vicio insanável,
Vivo todo dia, toda vez,
Dependente desse mal tolerável.

Como a abelha...
Que na flor busca se encontrar,
Na vida  espelha,
A maluquez no seu jeito de amar.

Minha maluquez sempre será,
A paixão, o amor e a saudade,
Vicio que um dia me levará,
A morrer de amor na ultima idade.

Minha maluquez é amar...
Fazer amor em taça de vinho,
Gemer, gritar, gozar...
Tremer na carne o amor carinho.

E assim, sou mais um...
Poeta ou não, vivo na loucura em altivez,
Carrego para todos ou para lugar algum,
O amor na carne, como minha  maior maluquez.






 
 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 19/02/2018
Reeditado em 21/02/2018
Código do texto: T6258680
Classificação de conteúdo: seguro
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