ENTREGO-ME AO MAR - Poesia nº 11 do meu terceiro livro "Relevos"
Gigante e soberbo mar! Não canso de te olhar...
Passa o tempo, me enlevo nas ondas e ventos,
Espirrando espumas lindas e brancas a bailar,
Que me livram das incertezas do pensamento!
Ó mar, que vejo tão calmo nestas quebranças
A beijar o sol na misteriosa linha do horizonte,
Traz-me neste aroma sal minhas lembranças
Nas asas das gaivotas de pleno voo triunfante!
Este mar aberto, mundo mar, que é meu agora,
Neste cenário que fotografa as emoções afora,
E qual a um farol, eu fico a vigiar suas belezas!
Ó mar azul, que contagiante esconde riquezas,
Leve minha alma pra navegar nas correntezas
E por entre túmulos de seus piratas de outrora!
Eduardo Eugênio Batista
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