MALEDICÊNCIAS
É perfume ou veneno a flor?
E quem sorri é amigo ou ator?
Em que jardim pensa a maldade
E ensaia toda a sua ruindade?
Brinda sorrindo minh´alma
Em fino perfume exala o meu fim
O estranho que me bate palma
Enquanto aspira ao resto de mim
A balela assim como a ofensa
De quem se faz de tão amistoso
Por mais que a todos convença
Sempre terá um fim amargoso
Quem pratica atos tão vis
Semeando discórdia pelos cantos
É só mais um na lista de imbecis
Um miserável entre outros tantos
Sigo minha vida alegremente
Sem dever nada a ninguém
Não me importo com a serpente
O que é seu a caminho vem