O OLHO DO VÓRTICE
Trata-se de um poema feito por um amigo. O qual despertou meu interesse...
E a quem ler... contemple...e entenda se puder!!
Vez em quando, me arrisco a escrever.
Eternamente sem rumo... todavia seguindo...
Hora partindo, outrora mentindo.
Um fio dourado de lúcidez
Que caminhando se perde em meio a sombra da estrada.
Sonhos ao vento, sem auxílio.
Sentindo cada vez mais frio
E sorrindo cada vez mais triste.
Findará um dia tal golpe do destino?
Então, uma voz rouca me diz em sussurro:
Nada, nesta vida, vem por desejo sem ação
Por isso vá além do horizonte.
Estrelas, são sinônimos de sonhos
Parece difícil tocá-las
Mas, não é essa a aventura da vida? ...
Vá, amigo vento...
E faça alguém sentir o meu clamor
E que venha afinal o resgate,
Num momento breve,
Mas, em doce prazo de alívio mútuo
Com um gosto de esperança
Em ter, talvez, resgatado um dos sonhos
Postos em tal vento errante...
No espaço lúcido da mentira
De se estar caminhando
Nos mesmos sonhos de tão doce imaginação!!
(LEOZINGER PERINS)