QUANDO DESPERTEI PARA A POESIA

Foi num dia de sol de primavera,

Que escrevi os primeiros versos,

Inspirado na beleza duma mulher,

Que me encheu de muitos beijos,

O que eu escrevia eram apenas

Textos líricos da minha vivência,

Em que relatava algumas penas

Que criei com enorme sapiência.

De repente nasceu um novo dia,

Em tempo de primavera e de sol,

Em que o texto passou a poesia,

Fugindo a prosa ao meu controlo.

Cresceu então em mim um apetite

Incontrolável de escrever poesia,

Quanto mais criava mais escrevia,

Era como se este jeito já existisse.

Quanto mais escrevo mais apetece,

Vejo tudo em redor só como poesia

Que num jogo divertido me desafia,

Como nada assim, me sucedesse.

Ruy Serrano - 11.06.2015

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 10/06/2015
Reeditado em 10/06/2015
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