QUASE PRIMAVERA
É quase primavera...
Florescer, tudo quisera:
a sibipiruna da praça
já antecipa sua graça;
o belo jacarandá
pinta de lilás a rua de lá...
Bem ao lado da Igreja
o ipê amarelo já almeja
um louvor primaveril
ao setembro tão gentil!
E numa esquina qualquer
já vejo uma árvore rosicler...
Voltaram os belos pardais.
Há orquestras pelos beirais;
novas plumas, novos cantos...
Até me encho de quebrantos
absorvida pela beleza...
A primavera é realeza...
E tudo é tão intenso!
Não sei se canto ou penso...
Na dúvida escrevo versos
e até esqueço os reversos
do inverno tão frio,
pois tudo é fertilidade e cio.
Imagem: da autora ( Sibipiruna da praça onde passo todos os dias)
É quase primavera...
Florescer, tudo quisera:
a sibipiruna da praça
já antecipa sua graça;
o belo jacarandá
pinta de lilás a rua de lá...
Bem ao lado da Igreja
o ipê amarelo já almeja
um louvor primaveril
ao setembro tão gentil!
E numa esquina qualquer
já vejo uma árvore rosicler...
Voltaram os belos pardais.
Há orquestras pelos beirais;
novas plumas, novos cantos...
Até me encho de quebrantos
absorvida pela beleza...
A primavera é realeza...
E tudo é tão intenso!
Não sei se canto ou penso...
Na dúvida escrevo versos
e até esqueço os reversos
do inverno tão frio,
pois tudo é fertilidade e cio.
Imagem: da autora ( Sibipiruna da praça onde passo todos os dias)