MEMÓRIAS

A fábula brejeira, em consolidação.

Um vento movido, em aceleração.

Parece minguar, memórias táteis.

Redemoinhos, as páginas voláteis.

As estações de flores, em partida.

Frio e primavera, plagiando a vida.

Contando o tempo, a abrangerem.

Memórias doridas, a se resolverem.

Recordações incautas, encolhidas.

Passeiam no domingo, as avenidas.

Ingênua aspiração, só para reverter.

Memória girando, saudade entreter.

Corações doridos, flores murchadas.

Uma ventania, deitando as floradas.

O coração palpita, sob as memórias.

Uma lembrança,as mesmas histórias.

Vão resumindo, um período passado.

Uma recordação, um peito sufocado.

Solturas memórias,parecendo levitar.

Saudoso pensamento, vêm dominar.