NO PRÓPRIO SUMO
Na encruzilhada do tempo
do próprio sumo de toda lida
Na árvore que é renitente em dá frutos
do vinho no cálice antes de te amar
do ventre pungido de luz
O tempo saciado com a poesia
o canavial grão e pão
nos galhos azuis na primavera
Antes do percurso da sede
do teu corpo ao me despir
das páginas do crisântemos
afinando a eclosão do amor
algo maduro em mim já te amava
Na época da romaria dos pássaros
no leito das folhas refeitas
sorvi as raízes
do indecifrável e reguei
com meu moinho encharcado de viço
a tua pele macia viva.
No momento do corte de lâminas
um mormaço de pássaros puxavam uma luz em brasa
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Do próprio sumo
Na encruzilhada do tempo
do próprio sumo de toda lida
Na árvore que é renitente em dá frutos
do vinho no cálice antes de te amar
do ventre pungido de luz
O tempo saciado com a poesia
o canavial grão e pão
nos galhos azuis na primavera
Antes do percurso da sede
do teu corpo ao me despir
das páginas do crisântemos
afinando a eclosão do amor
algo maduro em mim já te amava
Na época da romaria dos pássaros
no leito das folhas refeitas
sorvi as raízes
do indecifrável e reguei
com meu moinho encharcado de viço
a tua pele macia viva.
No momento do corte de lâminas
um mormaço de pássaros puxavam uma luz em brasa
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Do próprio sumo