REATO

Caiu do ar em flor

sinceridade imaculada

do ser que fez meu corpo

uma cama de mão forte

a prezar cuidar da alma.

Toda troca a poder roubar minha pele

jamais houve a competir

com o tremor da pobre palavra

de quem sou eu,

se a vida me sobra!

Em minha extrema nostalgia

pelos poros de minha dor.

Tudo do bom saiu da aorta

ensinou-me que respira,

tudo o que me sufocou,

toda voz que nao é morta.

Bárbara Pinheiro
Enviado por Bárbara Pinheiro em 03/06/2014
Código do texto: T4831511
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.