REATO
Caiu do ar em flor
sinceridade imaculada
do ser que fez meu corpo
uma cama de mão forte
a prezar cuidar da alma.
Toda troca a poder roubar minha pele
jamais houve a competir
com o tremor da pobre palavra
de quem sou eu,
se a vida me sobra!
Em minha extrema nostalgia
pelos poros de minha dor.
Tudo do bom saiu da aorta
ensinou-me que respira,
tudo o que me sufocou,
toda voz que nao é morta.