Perdido nas horas
Doce manacá do mato
Que cerca esse gramado
Pinheiro, araucaria, caducifólia
Sua beleza, pra quem olha
Está nas flores?
Nos galhos altos?
Nos pinhos que caem?
Está nos amores!
Pra te ver, preparos!
Nas palavras que correm!
Do sonho vívido
Do amor correspondido
Tão belo quanto a pétala...
Ou na árvore que espeta...
Tão puro e cristalino
Água corrente, sem limo
Eu quero te ver
Nos seus braços viver
Ao seu lado correr
E nas horas nos perder