MENINA, SEMPRE MENINA
"Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão"
M. Nascimento
A menina toma-me pela mão
e empurra-me para o baú das lembranças.
Vejo-me no dia em que queimei o braço,
em que caí da árvore,
em que morreu a avó...
Doces traquinagens e tristezas da infância.
A menina puxa-me os cabelos
e empurra-me para a realidade.
Vejo–me cuidando de filho,
fazendo comida,
empunhando bandeiras,
tecendo convivências...
Rotinas de mulher moderna.
A menina aponta-me o mundo
e empurra-me para o espaço da poesia.
Vejo-me na casinha da mangueira,
nas manhãs no curral, nos banhos de rio
escondido da mãe...
Eternas alegrias da infância.
A menina, sempre menina,
encara-me no espelho
e me diz - Não me esquece!
*reeditado
"Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão"
M. Nascimento
A menina toma-me pela mão
e empurra-me para o baú das lembranças.
Vejo-me no dia em que queimei o braço,
em que caí da árvore,
em que morreu a avó...
Doces traquinagens e tristezas da infância.
A menina puxa-me os cabelos
e empurra-me para a realidade.
Vejo–me cuidando de filho,
fazendo comida,
empunhando bandeiras,
tecendo convivências...
Rotinas de mulher moderna.
A menina aponta-me o mundo
e empurra-me para o espaço da poesia.
Vejo-me na casinha da mangueira,
nas manhãs no curral, nos banhos de rio
escondido da mãe...
Eternas alegrias da infância.
A menina, sempre menina,
encara-me no espelho
e me diz - Não me esquece!
*reeditado