Inquieta e solitária, canta uma ave,
talvez em busca de companhia
aprecio em calma a voz dela,
temendo que cesse a melodia
Não mais que de repente,
ela alça um voo rasante
acorda-me do torpor invernal,
viajo com ela por sôbre nuvens
vou pensando em mim,
na vida em geral,
no porque tenho que ir

Não mais que de repente
flui fácil o verbo,
vem o mote sincronizado
com esse voo d'alma,
impelindo-me a prosseguir,
nasce então mais uma poesia,
que será suave ou forte,
rimando ou não as palavras,
mas sempre gritando ao mundo
que um poeta nunca deve desistir!

 


29/06/12
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 29/06/2012
Reeditado em 03/08/2013
Código do texto: T3750996
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