Arte: Emmanuel Garant
Meus Rascunhos
Meus versos, denomino-os por rascunhos.
Neles insiro sentimentos.
Acredito-os costurados
desde o alinhavar.
Mas posso acrescentar um bordado
aqui ou acolá;
um invisível cerzimento
sem macular a gestação.
Ao públicá-los, estanca-se o momento:
congelam-se no tempo
êxtases ou lamentos.
Os não publicados
continuam filhos queridos:
se precisarem, burilo,
mas a essência;
tem jeito não!
Sem discordar dos Mestres,
rascunho por opção.
Rogoldoni
06 06 2012
“Publicamos para não passarmos a vida a corrigir rascunhos.”
Alfonso Reyes, em conversa com Jorge Luis Borges
Frase publicada no livro:
Luares para o Amor não Naufragar”, 2012, de Arriete Vilela, poetisa de Maceió.
Publicado na Antologia Poemas à Flor da Pele 2015, volume 9, Editora Somar, Porto Alegre
Meus Rascunhos
Meus versos, denomino-os por rascunhos.
Neles insiro sentimentos.
Acredito-os costurados
desde o alinhavar.
Mas posso acrescentar um bordado
aqui ou acolá;
um invisível cerzimento
sem macular a gestação.
Ao públicá-los, estanca-se o momento:
congelam-se no tempo
êxtases ou lamentos.
Os não publicados
continuam filhos queridos:
se precisarem, burilo,
mas a essência;
tem jeito não!
Sem discordar dos Mestres,
rascunho por opção.
Rogoldoni
06 06 2012
“Publicamos para não passarmos a vida a corrigir rascunhos.”
Alfonso Reyes, em conversa com Jorge Luis Borges
Frase publicada no livro:
Luares para o Amor não Naufragar”, 2012, de Arriete Vilela, poetisa de Maceió.
Publicado na Antologia Poemas à Flor da Pele 2015, volume 9, Editora Somar, Porto Alegre