A BAILARINA
Maria Tomasia
Maria Tomasia
Sobe lenta a pesada cortina
e o acorde inicial se faz ouvir.
No palco, surge a bailarina
- beleza igual não pode existir.
Envolvida pela suave melodia,
não percebe a admiração
do público que assiste da galeria.
Seus pés, mal tocam o chão.
Tem uma etérea leveza
como pluma solta ao vento;
seus movimentos têm grande beleza.
Vê-la dançar é um deslumbramento.
Já no final, dá um lindo salto
e volta para um passo gracioso.
O faz com segurança, ressalto;
é lindo o balé, mas pode ser doloroso.
A orquestra dá o acorde final;
a bailarina agradece a aclamação.
Foi um espetáculo sem igual,
mesclado de muita emoção.
RJ, 07/04/12