FILHOS!

Filhos!

Da janela

Vejo cada passo que se passa

Do vai e vem da imaginação

Noite em breu, oscilante

Que no passo do tempo se perde

Ora alegria, ora lembranças

Que de tantas, na janela adormece

Ainda crianças, homens feitos

Peles brancas outrora, hoje muitas sardas

Com certeza nesta hora

Trabalham incessante

E da janela, Floripa e o Rio aparecem

Tão rápida o vôo

Que a tela a minha frente

Abrolha minhas crias

Recupero os pensamentos

A madrugada não se finda

Na cama, agora deitada

Filhos! Não os esqueço um só dia.

Lúcia Castro
Enviado por Lúcia Castro em 27/01/2012
Reeditado em 27/01/2012
Código do texto: T3465772