FILHOS!
Filhos!
Da janela
Vejo cada passo que se passa
Do vai e vem da imaginação
Noite em breu, oscilante
Que no passo do tempo se perde
Ora alegria, ora lembranças
Que de tantas, na janela adormece
Ainda crianças, homens feitos
Peles brancas outrora, hoje muitas sardas
Com certeza nesta hora
Trabalham incessante
E da janela, Floripa e o Rio aparecem
Tão rápida o vôo
Que a tela a minha frente
Abrolha minhas crias
Recupero os pensamentos
A madrugada não se finda
Na cama, agora deitada
Filhos! Não os esqueço um só dia.