Noite do regresso
Esta serpente colorida de vermelho se contorcendo em meio à escuridão
Esta serpente que ilumina o chão
Na contra mão, se veste de amarelo
Num paralelo infinito assustador
Segue ao meu lado, atrás e à minha frente
Entre parentes sigo meu destino, fazendo tudo pra não me perder
Subir, descer
Seguir em frente sem dar marcha ré
Tirar o pé, firmar a mão, trocando as marchas seguindo a direção
Não tem segredo
Quem tem juízo, supera a dor do medo
Piso no freio e vou mais de vagar, domando as feras pra poder chegar
Vou divagar, divago, mas não são pesadelos
Sigo sonhando, de olhos bem abertos
No chão coberto, de estrelas coloridas
São tantas vidas na mesma direção
Volta pra casa, que satisfação!