Chover na alma
Começou a chover...
O tempo seco passou
E a poeira foi-se embora!
Um estado árido e vazio
Com a secura que partiu
Pela chuva que chegou!
De um amor perdido
Que nos deixa deprimido,
Tua vinda me brindou
Como há nunca...
E me amou...
Haverei de respirar-te
Pura, mácula, infinita
Tua névoa úmida, singular
Revigora e me excita...
Sentir o chover na alma
Por tuas águas puras
Que refresca, acalma!
Força imensa, celestial
Purifica-me a vida...
Lavra-me teu bem,
Livra-me meu mal...