Chover na alma

Começou a chover...

O tempo seco passou

E a poeira foi-se embora!

Um estado árido e vazio

Com a secura que partiu

Pela chuva que chegou!

De um amor perdido

Que nos deixa deprimido,

Tua vinda me brindou

Como há nunca...

E me amou...

Haverei de respirar-te

Pura, mácula, infinita

Tua névoa úmida, singular

Revigora e me excita...

Sentir o chover na alma

Por tuas águas puras

Que refresca, acalma!

Força imensa, celestial

Purifica-me a vida...

Lavra-me teu bem,

Livra-me meu mal...

Danilo Rodrigues de Castro
Enviado por Danilo Rodrigues de Castro em 29/03/2011
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