Paralelepípedos Estremecidos
Papéis recortados
Jogados ao esmo
Em plena folia do frevo
Na praça do Arsenal
Canto, pulo, danço
No ritmo do Carnaval
Na rua do Bom Jesus
Vejo Antonio Maria
Sempre sorrindo
Lembrando das suas marchinhas
Da época dos seus carnavais
Arlequins, Columbinas e Pierrôs...
Atravessando as pontes
Na direção da multidão
Encontrando outros personagens
O carnaval é assim.
Pura alegria!
Lindo como um poema de Goethe,
E não triste como o epílogo
Da obra “Carnaval” de M. Bandeira