Pequenos grandes sonhos
Que a todas as crianças seja garantido o direito a ter infância.
Que todos os adultos tenham direito às boas lembranças da infância.
Que a esperança e o respeito à dignidade do ser sejam os sentimento que aproximam os tantos mundos...
Menina, sempre Menina...
"Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão”
Bola de meia, bola de gude - Milton Nascimento
A menina toma-me pela mão
e empurra-me para o baú das lembranças...
Vejo-me no dia em que queimei o braço
em que caí da árvore,
em que morreu a avó...
Doces traquinagens e tristezas da infância.
A menina puxa-me os cabelos
e empurra-me para a realidade.
Vejo–me cuidando de filho
fazendo comida,
tecendo convivências...
Rotinas de mulher moderna.
A menina aponta-me o mundo
e empurra-me para o espaço da poesia.
Vejo-me retornando à casinha
na mangueira,
às manhãs no curral, aos banhos de rio
escondido da mãe...
Eternas alegrias da infância.
A menina, para sempre menina
encara-me no espelho e me diz
- Não me esquece!!!
*Poema reeditado, publicado no Recanto das Letras em 12/10/2008
*fotos de um sábado qualquer, na comunidade de Palatéia, município de Barra de São Miguel, litoral sul de Alagoas, local em que cerca de 60 famílias vivem dignamente do cultivo da ostra.
Que a todas as crianças seja garantido o direito a ter infância.
Que todos os adultos tenham direito às boas lembranças da infância.
Que a esperança e o respeito à dignidade do ser sejam os sentimento que aproximam os tantos mundos...
Menina, sempre Menina...
"Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão”
Bola de meia, bola de gude - Milton Nascimento
A menina toma-me pela mão
e empurra-me para o baú das lembranças...
Vejo-me no dia em que queimei o braço
em que caí da árvore,
em que morreu a avó...
Doces traquinagens e tristezas da infância.
A menina puxa-me os cabelos
e empurra-me para a realidade.
Vejo–me cuidando de filho
fazendo comida,
tecendo convivências...
Rotinas de mulher moderna.
A menina aponta-me o mundo
e empurra-me para o espaço da poesia.
Vejo-me retornando à casinha
na mangueira,
às manhãs no curral, aos banhos de rio
escondido da mãe...
Eternas alegrias da infância.
A menina, para sempre menina
encara-me no espelho e me diz
- Não me esquece!!!
*Poema reeditado, publicado no Recanto das Letras em 12/10/2008
*fotos de um sábado qualquer, na comunidade de Palatéia, município de Barra de São Miguel, litoral sul de Alagoas, local em que cerca de 60 famílias vivem dignamente do cultivo da ostra.