BEIJA-FLOR

BEIJA-FLOR

Numa manhã bem formosa,

Saí para aproveitar o dia,

Sentia a neblina gostosa,

Quando encontrei uma trilha.

Caminhando a passo lento,

Sem muita pressa de chegar,

Pois sabia que na mata adentro,

Haveria de encontrar.

Com o olhar sempre atento,

Por entre o arbusto verdejante,

Observando bem de perto,

Deparei-me com um lindo passaro.

Nesta hora pulsou meu coração,

Por que ele sabia o que eu ansiava

E foi tão grande minha emoção,

Ao ver que era um colibri que dançava.

Segui com meu passo lento,

Tentando me aproximar,

Desse colibri que não era cinzento,

Mas azul da cor do mar.

A sensação que eu experimentava,

Era de estar em transe,

Vendo o estalar de asas que girava,

De um colibri senhor dos ares.

Delicadamente parou numa flor,

Era como se a beijasse sem parar,

Parecia um encontro de amor,

Na insistência o néctar a sugar.

Nesse instante a mata se modificava,

Feito um arco-íris mil cor resplandecia,

Já não era o verde que imperava,

E as flores brotavam como por magia,

No ar tinha perfume de gardênia,

Pétalas de flores rodopiavam no infinito,

Não era um sonho o que acontecia,

Era o encanto desse colibri tão bonito!

Esse pássaro com insistência mil,

Que vai sugando o néctar da flor,

Sem dúvida é um passaro sutil,

Conhecido como nobre beija-flor!

Mada Cosenza
Enviado por Mada Cosenza em 19/09/2010
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