Porcelana
Provoca-me
Invoca em mim
Teu desejo soberano
No fim
Encontre-o
Até o raiar do sol
Estique-o até o cair da tarde
Mas faça em mim
Teu fim
Habita-me
Em lascivos dias
Encante-me
Por perenes rios
Do teu mapa esculpido
Entre a pele tão sensível
Porcelana irá chamar
Reluzia
Meu bronze avermelhado
Sou cativo teu escravo
Meu docinho