PIMPOLHO

Um simples personagem,
De um poeta sonhador,
Num palco fantasiado,
Cortinas se abrem para o PIMPOLHO.

Enlevo de um autor,
Êxtase do interior,
É uma história sem enredo,
De um PIMPOLHO ecantador.

E, a platéia surpresa esepra,
Soam os acordes...
Sinais iniciais...
Do que um PIMPOLHO possa ser.

Ele surge num monólogo,
Falando de si próprio,
Por mais variáveis personagens,
Que o PIMPOLHO possa representar.

Suspense... com fundo...
De variadas multicores...
Uma monção de vai e vem.
Este PIMPOLHO é um artista.

Faz sorrir e chorar,
Refletir e... até sonhar...
Nas vestes de sua vida,
Uma platéia se encantar.

Para PIMPOLHO, sem nenhum tesouro,
Numa modulação de voz,
No tom de sua qualidade,
Estampa modestia, humildade...

Uma atenção encantadora,
A platéia aplaude...
A cena que interpreta,
O PIMPOLHO, que é o próprio autor.

Apagam-se as luzes,
Do espaço do palco,
De um rico espetáculo.
Fecham-se as cortinas!

O teatro termina,
A platéia descobre... avalia...
Que o poeta continua,
Nos versos e estrofes,
Porque ele sempre será: o próprio PIMPOLHO.

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POESIA- Alegria/Felicidade
Fonte: VERSOS SEM RIMAS
Autor da poesia e da ilustração-Foto-(MÁCARA DO PIMPOLHO):
Prof. Roangas-Rodolfo Antonio de Gaspari-
roangas
Enviado por roangas em 10/11/2009
Reeditado em 10/11/2009
Código do texto: T1915598
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