PRUDENTE
Entretenimento minha vida, contudo.
Parafraseou mil razões, invalidadas.
Sentimento nobre, tendendo mudo.
Esconde palavras não pronunciadas.
Morrendo sob luz, da compreensão.
Construindo, uma escada cada dia.
Inventando o perigoso corre mão.
Compondo assim, uma casa vazia.
Passeando, pelos cômodos antigos.
Rememora histórias, tão apagadas.
Quando nas mãos, tendo um perigo.
Sentindo tudo, e nunca sendo nada.
Nova, como uma folha toda branca.
Esperando uma letra, para começar.
Ás vezes, a vontade vem e arranca.
Temendo então,essa história grafar.
Levando no coração, se é possível.
Carregar alguma coisa inexistente.
Deixando um rastro, o sonho crível.
Silenciando, semelhando prudente.