R
ecanto
ecanto
das
L
etras
etras
Eu não mais tenho alma.
Ela comigo perdeu a calma.
Vivo de amor escrever
sem mesmo um ter.
Era uma alma refugiada
numa poesia rabiscada
sem nenhum destino
de um sem juizo menino.
Falava de amor
falava de flor
falava com as flores
falava sobre amores.
Se era loucura
mostrava ternura
se loucura fazia
ternura distribuia.
Tudo tem seu tempo.
Levada pelo vento
em forma de fragmento
suas poesia de lamento.
Por fim um tropeço
que no final é um começo.
Assim é a vida
minha querida.
Que de forma discreta,
exibe o coração do poeta.