BAILANDO
Ébrio!
No cálice da saudade
vivi as margens do absurdo,
e do sabor amargo me fiz mudo.
Degredos, segredos, medos,
no alpendre se rende aos amores.
Nos jardins outonais,
flores artificiais
mais que naturais
dão lugar as flores
na essência.
Escreve à minha alma,
a tua vida que pede calma.
Otimista....
Estendo-te as mãos
numa certeza,
alei alcei voei ,
E do teatro dos corações
as varandas do entardecer,
de sorriso da madrugada
me fantasio.
A noite se faz de criança,
e nas lembranças
desfraldo o amanhecer.
No palco da vida,
poemas poesias declino
nas coxias do meu ser.
Cochichos .....
Aos comentários,
me curvo me inclino ...
Nada haver.
De passos, passo a passo, passo.
Le chat ,entrechat pas
de quatro para quinta
me faço bailarino,
( pas de chat ou jeté )
com os pés ao ar
na certeza de ser primeiro,
passo à dança.
Como no amor
de passos trocados.
Liricamente ....
Me calço ,
filho levado
parto ....
Brisa pueril
que passou e ninguém viu.
Sobre as paineiras
a gaivota e seus rasantes
com suas poesias apaixonantes.
Rs t.... Renato
Rio das Ostras 26 de março de 2009 14:31 hs