O PALHAÇO TRISTE

Naquele circo colorido;
Havia o palhaço Gusmão.
Seu único sentido;
É o picadeiro e sua emoção!

Platéia em gargalhada;
Gusmão era só palhaçada.
Com a face maquiada;
Animava toda criançada!

Um dia recebeu um triste comunicado;
Sobre a sua ultima apresentação!
O pobre circo seria fechado;
Tempos de forte recessão!

Agora...platéia entristecida;
Gusmão em despedida;
Com a face franzida;
Um momento, toda uma vida!

O palhaço Gusmão, um dia foi muito feliz;
Hoje é mais um triste cidadão.
Jamais pensou que seria infeliz;
Mas a essência da felicidade;
Ele ainda guarda em seu coração!
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O PALHAÇO FELIZ

No novo circo da cidade;

Nenhum palhaço trapalhão.

Um mágico de meia idade;

Trapezistas, elefantes e um leão!

 

Platéia descontente;

Espetáculo não convincente!

Tédio condizente;

Com a mesmice inerente!

 

Um dia o circo descobriu o palhaço Gusmão;

Morador daquelas redondezas.

Sem trabalho e afastado de sua profissão;

Gusmão sorriu dando adeus as suas tristezas!

 

Agora...platéia ovacionava;

Gusmão era o que faltava;

Com a face demonstrava;

Todo o dom que ele guardava!

 

O palhaço Gusmão, um dia foi muito infeliz;

Hoje é sinônimo de superação.

Ele fez do circo o lugar de ser feliz;

Com a essência da felicidade;

Que só o palhaço tem em seu coração!

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O ENCANTO DAS PALAVRAS

Luciano Becalete
Enviado por Luciano Becalete em 21/11/2008
Código do texto: T1295302
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