O CERNE
Bem!
tudo certo
Matematicamente
tudo em poesia certo
Quociente divido e viro resto
e nem me diga que não presto.
Esta poesia encanta até aos Cesares.
RomA ou AmoR a ordem não altera os fatores.
E que se abram as janelas quando a noite chegar.
Macacos me mordam se não souberes o que estou a falar.
Chegará hoje a primavera , ao meio dia se fará poesia.
Uma nova estação acompanhará sempre a dimensão.
Meus sonhos, teus,obedecendo sempre o coração.
O meu tempo passa e não há quem o faça parar.
Minha vela bruxuleia preste a se apagar.
De saudade vive este meu coração.
Na sua imaginação a tristeza
na sua verdade solidão.
Portas ou janelas,
para os céus
estrelas
lua
sol.
E voltando a matematica o X da questão,
poderá ser hipóteses teses ou teoremas.
Todas dilemas , que se tem à equacionar.
Tanto faz se é maçã ou é a ficha que cai.
Amar sem explicação , apenas dimensão.
Isso me ensinas - te e foi o que aprendi.
Um escrito que lembrará sempre árvore.
De uma vida talvez de raizes quadradas.
Rio das Ostras 22 de Setembro de 2008 06:00 hs