O MEU SAPATINHO DE NATAL
Nunca me esqueço do meu sapatinho de Natal,
Hábito que trouxe de criança,
Ficava junto à chaminé, com a esperança
Do Menino Jesus se lembrar de mim.
Era uma noite mal dormida,
Por estar com o pensamento nas prendas
Que iria encontrar no sapatinho,
Mal acordasse para ver de mansinho.
Hoje as prendas não são segredo,
São distribuídas na noite de Natal,
Ao gosto de quem as oferece, sinal
De que recebo e também ofereço.
Deixou de haver a tradição,
Que a todos despertava atenção,
E espalhava pelos corações,
Boas e ternas sensações.
Pela parte que me cabe,
Ofereço a todos os meus amigos
E à minha família,
Este poema simples de magia.
Ruy Serrano - 23.12.2018