Ainda refletindo 21 de Abril

DO ALFERES AO SÉCULO XXI

Altas luzes lançam raios sobre

O alferes das alterosas;

Inconfidente e renitente,

O penitente terminou como

Mártir da Independência...

Do primeiro império global

Das terras de Funchal que

Sem esperanças dobraram o Cabo.

Na calmaria se aproximaram

Da Terra Brasilis;

Chegaram a Cabrália de Cabral...

O Pedro que era também Álvares,

Descobriu a Terra dos índios

E com eles trocou presentes...

As altas luzes iluminam

A Baia de Guanabara

Antiga capital tupiniquim

E primeira dos cupins!

Luzes defenestradas e apagadas

Nas altas esferas brasílicas

O governo nas pesquisas empíricas

Só andou para trás!

Hoje antro de molambo cívico...

Suas ruas não têm mais lustres;

Nem carruagens de ilustres.

Mas tem bandidos e abutres

Que às luzes do dia e da noite

Enchem seus baús e escondem

Nos sofisticados iglus da Suíça!

O alferes degolado e martirizado;

E sua cabeça em postes pregada;

Clamam às altas luzes desoladas

Pela vida de uma nação imolada!

Altas luzes de atentados terroristas...

Altos custos das vítimas inocentes...

Alta coragem das espadas e fuzis

Debatem em ferrenha luta frenesi!

Vitória do sabre guerreiro!

Às esquerdas tacanhas, a derrota

De fragorosa bancarrota...

Dos altos do século XXI...

Dos píncaros da glória verde amarela...

No frigir da história, lembranças

Do Alferes das alterosas!

Nesta Terra de Santa Cruz,

Muitas cruzes, muitas cabeças...

Algumas pregadas e outras rolando...

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 24/04/2018
Código do texto: T6318205
Classificação de conteúdo: seguro