Agora, 27
Já pintei o sete,
Vi minha vida numa
fita de videocassete,
Imagens em cores frias, quentes; que se misturam
e se repetem.
Vinte e sete.
Vividos num preparo de
omelete.
Alguns anos descartados
como chiclete,
Outros passados no fio da gilete;
Mas todos, todos, como se fossem um filme, no barulho da claquete!
Dancei ao som de Ivete,
Chorei ouvindo Beth (como dói a dor de amar)!
E vivi, vivo esperando
os confetes desta longa estrada.
Agora, vinte e sete.
Parabéns!