Zequinha de Abreu
Saudoso Zequinha de Abreu
Ele tentou ser médico como seus pais tanto queriam, mas a sua vocação estava música, então nada adiantava ser uma coisa que não iria poder se dedicar integralmente. A música para o nosso saudoso Zequinha era mais que uma diversão, era uma função, uma obrigação que ele tinha com a nossa população. Era como um dever ele. Era assim que ele pensava. Foi compositor de Tico-tico no fubá Chorinho), compôs Valsa como Branca e outras músicas, não eram menos importantes que Tico-Tico e Branca, mas essas duas músicas foram as mais marcantes.
José Gomes de Abreu, nosso querido “Zequinha de Abreu”. Um homem de um sorriso alegre e simpático deixou para nós Santarritenses, uma herança que jamais será esquecida, uma banda muito bem orquestrada e sempre bem regida. Por pessoas como Maestro Camargo que se dedicou a banda como se fosse a maior riqueza de sua vida. Não fazia para ser reconhecido, mas principalmente porque gostava da função que exercia.
Sua esposa era Durvalina, com a qual ele casou-se aos 19 anos.
Zequinha teve vários outros amigos regente, viveu seus últimos anos em São Paulo com sua família, para o povo da nossa cidade, ele morreu de forma besta, mas para ele, morreu fazendo que mais gostava que era tocar para muita gente. Sua partida foi triste, mas para quem gostava do que fazia, não importava mais nada, ele fez o que ele queria ter feito.
Ele morreu em 22 de Janeiro de 1935, seguindo em direção ao bonde, frente ao Hotel Piratininga.
Lúcio Ribeiro Junior
19/Set/ 2012