*DIA DA ÁRVORE
21 de setembro
És tão bela linda árvore
Será que não te vêm assim?
Na copa a sombra da tarde
Na flor o cheiro de jasmim
Do fruto um doce sabor
Da casca a cura na dor
Veja a raiz firmando a terra
Soltando o oxigênio pra vida
A beleza na copa da serra
O homem plantando na lida
Ah, que saudade do cajueiro
Do mel que meu pai fazia
As flores colorindo a casa
Na madeira lustre do móvel
A porta aberta que aguarda
O gato na cadeira imóvel
Família fazendo piquenique
A sombra no sol a pique
Tudo és ao nosso viver
Por que te deixam morrer
Sem água sem proteção?
Cortam-te sem replantio
A selva se torna um vazio
Sangrando teu coração
Meu coração está contigo
Choro tua mesma dor
Facão que corta é inimigo
Mas a mão é desamor
Quando o oxigênio faltar
Quantos por ti vão Chorar!
sonianogueira
21 de setembro
És tão bela linda árvore
Será que não te vêm assim?
Na copa a sombra da tarde
Na flor o cheiro de jasmim
Do fruto um doce sabor
Da casca a cura na dor
Veja a raiz firmando a terra
Soltando o oxigênio pra vida
A beleza na copa da serra
O homem plantando na lida
Ah, que saudade do cajueiro
Do mel que meu pai fazia
As flores colorindo a casa
Na madeira lustre do móvel
A porta aberta que aguarda
O gato na cadeira imóvel
Família fazendo piquenique
A sombra no sol a pique
Tudo és ao nosso viver
Por que te deixam morrer
Sem água sem proteção?
Cortam-te sem replantio
A selva se torna um vazio
Sangrando teu coração
Meu coração está contigo
Choro tua mesma dor
Facão que corta é inimigo
Mas a mão é desamor
Quando o oxigênio faltar
Quantos por ti vão Chorar!
sonianogueira
Esplêndidos como árvores frutíferas
Essas que admiramos até pela sombra benfazeja
Teus versos, poetisa, calaram-me n´alma
Tornando fecunda como uma mangueira em flor
Onde os frutos amadurecem sob o olhar compassivo de Deus.
de Edson Gonçalves Ferreira
para sogueira
Divinópolis, 21.09.2010