*OS PRIMEIROS OLHARES DO BARSIL
22 de abril de 1500
Escrevo Vossa Alteza dom Manuel
Sobre esta terra de belezas mil
A vista alcança paisagem a granel
Sem contar palmo a palmo neste abril
Talvez vinte e cinco léguas, eu percebo
Ao longo da bela terra a beira amar
No verdor das árvores deste enlevo
Meus olhos contemplam o cantar
De pássaros variados, multicores
O céu mostrando um belo achado
Novas paragens olhares promissores
Sem afirmar se há ouro neste lado
Em tudo se planta por estas bandas
Ao afirmar na certeza das palavras
Pelas águas imensas e espalhadas
Suavizando o clima nestas plagas
Uma gente de corpos nus, curiosos
Promessa de labuta num porvir
Fruto promissor mãos laboriosas
Encontro na humildade pra servir
Ao porto será nome de Porto seguro
Quiçá uma Ilha de Vera Cruz fincada
Erguendo a fé pela terra sem muro
Nesta sexta-feira de maio resguardada
Do pau vermelho o nome vem propício
Na imensidão deste céu azul de anil
Nasce uma terra que Cabral em ofício
Iniciou bem distante, teu nome, Brasil
sonianogueira
22 de abril de 1500
Escrevo Vossa Alteza dom Manuel
Sobre esta terra de belezas mil
A vista alcança paisagem a granel
Sem contar palmo a palmo neste abril
Talvez vinte e cinco léguas, eu percebo
Ao longo da bela terra a beira amar
No verdor das árvores deste enlevo
Meus olhos contemplam o cantar
De pássaros variados, multicores
O céu mostrando um belo achado
Novas paragens olhares promissores
Sem afirmar se há ouro neste lado
Em tudo se planta por estas bandas
Ao afirmar na certeza das palavras
Pelas águas imensas e espalhadas
Suavizando o clima nestas plagas
Uma gente de corpos nus, curiosos
Promessa de labuta num porvir
Fruto promissor mãos laboriosas
Encontro na humildade pra servir
Ao porto será nome de Porto seguro
Quiçá uma Ilha de Vera Cruz fincada
Erguendo a fé pela terra sem muro
Nesta sexta-feira de maio resguardada
Do pau vermelho o nome vem propício
Na imensidão deste céu azul de anil
Nasce uma terra que Cabral em ofício
Iniciou bem distante, teu nome, Brasil
sonianogueira