SEMANA DA POESIA

A Primeira Semana da Poesia, do ano 2010, de 08 à 14 de março, organizada pelo professor e escritor, Auriberto Cavalcante, coordenador do Grupo Chocalho. Todo empenho vem demonstrando o apoio deste poeta na literatura cearense.

O chocalho, símbolo do grupo, badalou anunciando a abertura oficial do programa, por Auriberto Cavalcante.
Dia 08 de março, Dia internacional da Mulher, nos reunimos na casa de Juvenal Galeno, para abertura do programa. Depois de servido um café houve entrega de diplomas a “Mulher Poesia”, algumas não compareceram por motivo de força maiores.

Foram relembrados os 100 anos de Raquel de Queiroz, cearense de Quixadá, e, 250 anos de Bárbara de Alencar, heroína brasileira, nascida em Pernambuco e avó do grande escrito José de Alencar.
Dentre algumas falas recitei um poema sobre o Dia Internacional da Mulher.

Recital poético, dia 13 de março sábado, às 10h00min, local Titanzinho. Praia de Iracema, 16h00min concentração no Aterro e caminhada até a Ponte dos Ingleses, com recital ao por do sol.
Domingo, dia 14, retiro poético na casa José de Alencar de 10h00min às 13h00min.

" DÊ UMA POESIA PARA QUEM VOCÊ AMA "
mensagem de Auriberto Cavalcante





* Dia Nacional da Poesia
         14 de março

Século oito nasceu à poesia
Ilíada e Odisséia, antes de Cristo,
Longos anos de célebre história
Homero, seu épico em registro
 
Viajei contigo em sátira romana
Lucrécio e a natureza das coisas
Horácio, Ovídio, lirismo e fama
Virgílio em Eneida canções épicas
 
Entre bárbaros a igreja te cultiva
Controle, feito heróico, nas guerras
A força do feudalismo te implica
Os mosteiros te preservam nas eras
 
Adentra os palácios com lirismo
Fomentam os trovadores as amadas
Platônico amor ou críticas abismo
Renasce o poeta em noites arfadas
 
Renasceu em Dante, vida tirana
Petrarca um sonetista italiano
Luis de Camões como um soberano
Exilado o corpo a mente se ufana
 
E foste seguindo na passarela nua
Clássicos, romantismo, realismos
Horas preservas as origens tuas
Outras vezes te louvam modernismos
 
Tímida ainda estas nas prateleiras
Adormeces por escassez de mãos
Falta o folhear das páginas arteiras
De versos que cantam os rincões
 
Estou aqui carente de teus versos
Lambo-te como cria querendo afeto
Em rima ou rabiscos sem leis decretos
Liberto cada poetar. Sou sala e teto
 
 sonianogueira
 
 
 
 


Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 13/03/2010
Reeditado em 13/03/2010
Código do texto: T2136382
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