MEU PAI PRIMEIRO

Seu nome Aparecido

sua pele era escura,

para mim ele tem sido

homem de grande bravura.

Na lavoura se criou,

e também criou os filhos.

Dele falar agora eu vou

de meu pai, já falecido.

Lembranças eu tenho dele

comigo se parecia.

Ele dormia na rede,

mineiro dizem...seria?

Mas eras um Paulistinha.

Em Rio Pardo ele nasceu.

Oitenta anos ele tinha,

quando se foi...faleceu.

Me ensinou muita coisa,

o velho Aparecido.

Dizem que eu sou o seu sósia,

e grande homem seria.

Sua presença é constante,

não sai do meu pensamento.

Porém, tenho que ir adiante,

sua falta eu lamento.

Nesta simples homenagem

que nestas linhas eu traço,

é por causa da viagem

que esta poesia eu faço.

Poeta Sol Moreno
Enviado por Poeta Sol Moreno em 05/08/2009
Código do texto: T1737479