Sem borboletas
As água corriam tortas,
Vindas, confusas, do além,
Entre árvores destruídas...
Na terra seca não havia nada,
O ambiente era perturbado pelo silêncio,
Não se ouvia o cantar dos passarinhos,
Apenas o silvo ingênuo da brisa,
Enviado pelas folhas soltas
Dos coqueirais solitários...
Morreram as flores,
Sumiram as borboletas,
Um eco clamava ao longe,
Era o pio das aves ciumentas,
Numa noite mal dormida,
Sem borboletas e sem flores.