O Rio Trairi e Eu
O Rio Trairi e eu
O rio que corria, rente e em curvas
Da minha minha vida
Hoje seco , vazio Trairi
Só em pensar, me arrepio.
Na minha infância querida.
Aquilo não era
simplesmente um rio
Na quimera da minha vida
Nadando , cortando as águas
A fio, no frio.
Ali aprendi a nadar
Nem me lembro como foi
Que me ensinou - me tanto,
Portanto, obrigado rio,
Pela vida que nos deu
A tua margem
Mas ainda espero
No Rio das Traíras
No seu curso nadar
Nas tuas águas
Ainda poder abraçar.
A braçadas não tão fortes
Como era
Mas aqui a espera
De te atravessar.